Dra. Raquel Siqueira Leonel de Paula Bastos

Neuropediatra

CRM/SP 132.488 - RQE 36.529 / 36.529-1

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Principais Tratamentos

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Dra. Raquel Siqueira Leonel de Paula Bastos

CRM/SP 132.488 - RQE 36.529 / 36.529-1

  • Goiana que aos 18 anos foi para a Faculdade de Medicina de Teresópolis – RJ;
  • Residência médica em Pediatria e Neuropediatria pela Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto – FAMERP;
  • Título de Especialista em Pediatria e Neuropediatria pela Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP;
  • Membro titular da Sociedade Brasileira de Neurologia Infantil – SBNi;
  • Pós-graduada em TEA (transtorno do espectro autista) pela CBI of Miami.


Perguntas Frequentes

  • O que é Neuropediatria?

    A Neurologia Infantil ou Neuropediatria é a subespecialidade da Pediatria e Neurologia que avalia o Sistema Nervoso Central (cérebro, cerebelo e tronco encefálico) e Periférico (músculos e nervos) das crianças e adolescentes.

    É o Neurologista Infantil que acompanha o desenvolvimento neuropsicomotor através de história clínica e exame clínico minuciosos e análise das aquisições motoras, cognitivas e de linguagem ao longo do tempo, permitindo diagnosticar e tratar atrasos do desenvolvimento, transtornos ou doenças.

  • Quando Procurar a Neuropediatria?

    É comum os pais procurarem o Neurologista Infantil por meio do encaminhamento de profissionais de outras áreas como pediatras, otorrinolaringologistas, oftalmologistas, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas, psicopedagogos, terapeutas ocupacionais ou professores, dentre outros profissionais da saúde e/ou educação.

    Corriqueiramente são dificuldades escolares (mau rendimento escolar, transtornos de aprendizagem), comportamento desatento ou hiperativo, atraso na fala e no andar, distúrbios do sono, transtornos da coordenação e do movimento, dores de cabeça, crises convulsivas, alterações no formato da cabeça e qualquer outra situação relacionada ao desenvolvimento neuropsicomotor.

    Procure por avaliação especializada! É importante se atentar e reconhecer alguma alteração e atraso do desenvolvimento e procurar por avaliação e diagnóstico o quanto antes.

Blog

29 de setembro de 2022
O TDAH (transtorno de déficit de atenção e hiperatividade) é um transtorno neurobiológico, que afeta adultos e crianças, de alta prevalência, e que gera impacto na vida dos seus portadores e de seus familiares. O TDAH não tem cura, mas pode ter os seus sintomas reduzidos naturalmente no período da adolescência e idade adulta. O tratamento começa na infância e adolescência e é multidisciplinar. Ou seja, conta com a ajuda de profissionais de várias áreas, como psiquiatras, psicologos, pedagogos e fonoaudiólogos. Mas por que é necessário tratar o TDAH? Para crianças a falta de tratamento traz todos os riscos que mantêm os pais preocupados. Performance insuficiente na escola, problemas na vida social, abuso de substâncias, acidentes de carro, chance reduzida de prosseguir os estudos até a universidade. No caso dos adultos, a falta de tratamento também afeta o trabalho e a renda, a satisfação no casamento e a chance de divórcio. Isso ocorre porque quando crianças e sem tratamento, não aprendem a controlar a impulsividade, a regular emoções e a desenvolver habilidades sociais. Por isso, após o diagnóstico e avaliação correta do seu médico, pesando todos os fatores, pondere as implicações potenciais da falta de atenção, impulsividade e hiperatividade em longo prazo – seja na escola, na faculdade, no trabalho e na vida e foque no tratamento.
23 de agosto de 2022
A linguagem é um importante fator para o desenvolvimento e aprendizagem. Na infância, podemos observar o desenvolvimento da linguagem como apoio à cognição principalmente por meio da forma como a criança brinca e na intenção comunicativa através de gestos, do olhar, de desenhos, da fala, entre outros. Desde muito cedo, a comunicação não verbal já pode ser observada entre a mãe e o bebê, o olho no olho, as expressões faciais. O apontar por volta dos 11 meses é um marco, podendo inicialmente ter a intenção apenas de apontar para algo que quer e depois pode ter a intenção de compartilhar a atenção com alguém (apontar para que outra pessoa possa acompanhar aquele momento). Evoluem na produção de sons, estrutura de silabas e frases até atingir a capacidade de estabelecer um diálogo. Mas porque algumas crianças começam a falar as primeiras palavras entre o primeiro e o segundo ano de vida e outras demoram a falar? Por que algumas quando começam a falar, falam claramente e outras parecem falar outra língua? Existem transtornos que causam atraso na aquisição e no desenvolvimento da linguagem como por exemplo o atraso simples, o desvio fonológico, o distúrbio especifico da linguagem (DEL) ou transtorno do desenvolvimento da linguagem (TDL), os transtornos de fluência (como a gagueira do desenvolvimento e a velocidade de fala alta que pode comprometer ou não o entendimento da mensagem) e as alterações semântico-pragmáticas (que diz respeito à competência comunicativa). O atraso no aparecimento da linguagem oral pode, muitas vezes, ser o sinal de problemas auditivos, ou falta de estímulos ou ainda pode ser o sinal de transtornos mais globais no desenvolvimento como o TEA (transtorno do espectro autista) e a Deficiência Intelectual. No transtorno do espectro autista enfatizam traços anômalos da fala, como a escolha de palavras pouco usuais, inversão pronominal, ecolalia, discurso incoerente, crianças não-responsivas a questionamentos, prosódia aberrante e falta de comunicação. Muitos estudos atribuem a ausência de fala em alguns indivíduos ao grau de severidade do autismo, à tendência a déficit cognitivo ou a uma inabilidade de decodificação auditiva da linguagem. Outros sintomas estão também presentes, distinguindo essas crianças daquelas com apenas atraso de linguagem como: perturbações da comunicação não-verbal, comportamentos estereotipados e perseverantes, interesses restritos e/ou não usuais e alteração das capacidades sociais. A avaliação com um neuropediatra e acompanhamento interdisciplinar são importantes para o devido diagnóstico e acompanhamento e estimulação precoce dessas crianças, o que interfere no seu desenvolvimento e aprendizado.
23 de agosto de 2022
Atualmente, é bastante comum que o autismo seja diagnosticado ainda nos primeiros anos de vida da criança. Mas, há casos de pessoas que demoram anos para ter um diagnóstico ou apenas descobrem que fazem parte do espectro na fase adulta. Pessoas com autismo apresentam algumas características em comum como dificuldade para se relacionar com outras pessoas e no ambiente em que vivem, não quer ou não gosta de ser tocado, prefere brincar sozinho, não lida bem com mudanças na rotina, dificuldades na comunicação e comportamentos restritos e repetitivos. Podem ser mais sensível ao o que acontece em seu redor, como luzes, sons, toques ou paladar. Mas, a intensidade dos sinais pode variar ou ser diferente para cada um. Os sinais do autismo podem se manifestar antes dos 3 anos de idade. E o diagnóstico pode ocorrer perto dos 18 meses de vida da criança. Mas para isso, é importante que os pais fiquem atentos ao desenvolvimento da criança e façam o acompanhamento médico. É muito importante ficar atento a esses sinais para chegar a um diagnóstico. Nesses casos, pode ser um alívio para o autista. Isso porque a partir desse momento ele passa a ter apoio e cuidados necessários para lidar com o Transtorno. E a família também compreende o que está acontecendo e consegue ajudá-lo a se adaptar e viver sua vida sem traumas ou dores emocionais desnecessárias. Não há exames que comprovem o autismo. Por isso, o diagnóstico do TEA ainda pode ser considerado essencialmente clínico de acordo com os critérios estabelecidos pelo DSM–5 (Manual de Diagnóstico e Estatístico da Sociedade Norte-Americana de Psiquiatria) e CID-10 (Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde – OMS). Se você se identificar com os sintomas ou conhecer alguém que possa ter o TEA, não deixe de procurar ajuda especializada. Esse é o primeiro passo para conviver com o autismo, ganhar qualidade de vida, melhorar as habilidades sociais e o mais importante: ser feliz! Quanto mais cedo o autismo for identificado, maiores serão as perspectivas de uma evolução no desenvolvimento do autista. O diagnóstico precoce é fundamental para que o autista possa desenvolver suas capacidades sociais, de linguagem e ter autonomia.
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